SEQUIDADE!
 
Desisti de encontrar água onde não existia
A sede era minha... Imensurável agonia
Minha alma um deserto de areias finas
Corpo sedento – alma fatigada...
Enquanto o tempo por mim vagueava
O vento das ilusões maltratava...
Absorvia – drenava as gotas das lágrimas
A nuvem que por mim passou não trouxe chuva
Só fez sombra no meu dia...
Doravante dei-me de beber da tua saliva
Sacia-me com tua seiva de paixão e vida...
Regue-me com tuas águas cristalinas.