O silêncio da egolatria

Ego vil dos nossos ardis procedimentos,

brisa onipresente – Consciente!

Farto banquete com as dores,

Dos sedento de sangue indesejável;

Nossa sangria (in)complacente.

Centro supérfluo não aceita na mente

O sorriso da abstenção – Censurado!

Sob tetos com falta de ciprestes,

habita o casulo pré-putrefado.

Cá, longe do dorso do corso da fantasia:

miséria, fome... vazio: o Nada!

Contorcem-se almas censuradas

sob as (im)perfeitas formas de egolatria.

Mente inconformada, sofrível em vão,

no fosso da podridão – Embriagada!

Rastros da droga do silêncio de guerra

dos que vivem essa agonia de prontidão.

O ego sucumbe no gorjeio egresso,

no centro da orquestra da égloga da luz;

E cá, ouvindo um novo cantico fúnebre,

A mente acorda, a verdade a conduz...

O mais mortal dos sentimentos

Em silêncio, renasce toda manhã:

Ego

centro

ca

mente

Kal Angelus
Enviado por Kal Angelus em 22/06/2006
Reeditado em 28/06/2006
Código do texto: T180402