Soneto do abandono
Droga! Resta o ódio imortal.
A lágrima no olhar e uma certeza de estar só.
Resta uma dor inacabável.
Mais uma vez a solidão me visita.
São todas as coisas da vida,
tudo misturado em um copo só.
Lá se vai a esperança, o sonho... o beijo.
Toda a ilusão de um dia estar juntos,
ao invés de estar só. Não me acostumei a ser só.
Droga! Resta a expectativa do dia...
De um dia deixar de ser só.
Resta o sentimento de abandono e,
uma certeza do não. Ponto final.