MODERNA IDADE
Sinal aberto
Destino incerto
Passos tortos
Sonhos mortos
Asfalto quente
Tempo ausente
Olhares curiosos...
Corações silenciosos.
O corpo esfria
Em contínua sangria
O trânsito pára
O pensamento dispara
A vida se oculta
A morte sepulta
O sonho de outrora
No aqui e agora.
Levam o corpo
A dor pelo morto
Vive somente
Por um instante latente.
A loucura profetiza
que a modernidade idealiza
a “coisificação” do ser
sob a bandeira do ter.