POESIA NEURASTÊNICA
Quando minha alma se derrama.
Me alimento desse líquido encarnado.
Te aborreço?
Minha confissão é imagem em holograma.
E corre sem pernas, uma íngreme ladeira.
Longe e perto dos olhos dele,
É luz boreal contrita que ninguém vê
É espinho anão do galho da roseira.
Empurrada pela força do vento,
Chego a deitar ao chão como o trigo.
Ergo-me rapidamente,
E tesa, silencio esse arroubamento.