Psicopoesia: Freud Explica?

Como que em transe,

o poeta sucumbe numa poça de idéias,

esvaindo-se em letras, palavras, sons e rimas,

agonizando num turbilhão de espasmos criativos

na busca do verso perfeito...

Plasma-se no ar formas pensamentos...

Cidade poesia!

Arquitetada na diversidade de emoções...

Proibido andar com os pés no chão

e com a cabeça fora das nuvens...

Reverencia-se Drummond,

Festeja-se Carpinejar,

esparramado em verso e vida

no coração das calçadas...

Canta-se a dor e a esperança,

declamam-se versos perfumados,

ritmados em acordes de liras angelicais,

gritantes nas guitarras heavy mentol,

Reivindicativos, Inteligentes, Inteligíveis

Clamorosos, Ardilosos, Amorosos...

Psicopoesia!

Remédio de todos os males,

antídoto de todos os venenos.

Re-verso... In-verso...Pós-verso...

Auto-ajuda...Auto-cura...Auto-estima...

Oásis da neurose-poético-coletiva.

Devanear em sentimentos,

é catarse da alma sensitiva,

expurgando a maior de todas as dores

se a essência do amor habita o coração do poeta...

Nota:Homenagem a todos os poetas do Recanto das Letras

Cosme Belizário
Enviado por Cosme Belizário em 24/06/2006
Reeditado em 21/07/2006
Código do texto: T181698