...

A noite...

Novamente ela vêm embalada pelas lágrimas de desesperança

Não há escuridão

Talvez com ela houvesse menos sofrimento, ironicamente

A noite camufla os soluços e os transforma em brisas gélidas

Veneno de monotonia

As sombras acolhedoras foram abafadas pelas luzes de desilusão

O refúgio onde os olhares se perdiam nas sombras da doença

Foi destruído pelo que você mais penou para afastar

Novas cinzas

Cinzas envenenadas

Essas vêm de um sentimento temido, que não lhe pertencia

O choro abafado e condoído para si mesmo tornou-se um grito

Este grito todos irão ouvir, então cale-se!

Seu sofrimento

Sua condição

Suas vertentes envenenadas,

Elas jamais correrão em outras veias

para aliviar o sofrimento que você teme e idolatra...

Theoderik
Enviado por Theoderik em 25/06/2006
Código do texto: T181858