...
A noite...
Novamente ela vêm embalada pelas lágrimas de desesperança
Não há escuridão
Talvez com ela houvesse menos sofrimento, ironicamente
A noite camufla os soluços e os transforma em brisas gélidas
Veneno de monotonia
As sombras acolhedoras foram abafadas pelas luzes de desilusão
O refúgio onde os olhares se perdiam nas sombras da doença
Foi destruído pelo que você mais penou para afastar
Novas cinzas
Cinzas envenenadas
Essas vêm de um sentimento temido, que não lhe pertencia
O choro abafado e condoído para si mesmo tornou-se um grito
Este grito todos irão ouvir, então cale-se!
Seu sofrimento
Sua condição
Suas vertentes envenenadas,
Elas jamais correrão em outras veias
para aliviar o sofrimento que você teme e idolatra...