Ancorados numa espécie de cais

Coberto de folhas

Não vi o rumo das coisas

Mergulhado em águas internas

Somente segredos amorosos

No caminho estreito

Ancorados numa espécie de cais.

A manhã já ia alta!

Cheiro doce d'água

Agitando dentro do meu peito.

Se tivesse sorte

Ou mais que isso,

Ver o fogo dentro daqueles olhos!?

Flores enchiam os vasos d'alma

Num misto com a escuridão

Apreciando a calma morna da tarde.

Aquele céu estrelado

A noite fresca e perfumada

Prenunciava um outono bonito

A lua crescente no céu repleto de estrelas

Despedia-se silenciosa,

Apetitosa com as primeiras luzes de alvorada

Nesses assuntos do coração

Tudo se ajeita!

Valter Queiroz
Enviado por Valter Queiroz em 25/06/2006
Reeditado em 06/05/2016
Código do texto: T181889
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