A Dor da Inocência

A DOR DA INOCÊNCIA

Cantarolava alegre a criança,

Embalada pelo som do alto-falante,

Era dia de sol, típico verão,

E a sombra parecia nuvens no chão,

Onde se via era só luz estridente,

A criança ainda que sofrida,

Via motivos para cantar,

Era a mente de criança,

Inocente,

Sem noção do sofrimento,

Estava por vir a seca,

Com ela a fome,

Com esta as doenças,

Com esta a morte,

E a pobreza retratada como simplicidade,

Fazia cair por terra, adultos e crianças,

Animais e plantas, tudo vira pó,

E apenas as lágrimas dos que resistem,

Não é seca como ela é!...

O Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 23/09/2009
Código do texto: T1825987
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