A Dor da Inocência
A DOR DA INOCÊNCIA
Cantarolava alegre a criança,
Embalada pelo som do alto-falante,
Era dia de sol, típico verão,
E a sombra parecia nuvens no chão,
Onde se via era só luz estridente,
A criança ainda que sofrida,
Via motivos para cantar,
Era a mente de criança,
Inocente,
Sem noção do sofrimento,
Estava por vir a seca,
Com ela a fome,
Com esta as doenças,
Com esta a morte,
E a pobreza retratada como simplicidade,
Fazia cair por terra, adultos e crianças,
Animais e plantas, tudo vira pó,
E apenas as lágrimas dos que resistem,
Não é seca como ela é!...
O Poeta da Solidão