Anjo (com asas)

Que ganhou o espaço sem tempo

Que livrou-se da dor, do sofrimento

E em vôo livre, dança, lança

O corpo revigorado em vida, esperança!

Foi-se o menino artista,

Que mesmo na dor, não era triste,

Pintava e encantava aqueles

Que ao seu lado arriscavam palpites

Alma de luz e verdade,

Poeta das tintas, criava a realidade

Sem limites, sem fronteiras

As telas, uma a uma, paisagens inteiras.

Amigos, ele tinha muitos!

Jovens, velhos e crianças,

Não tinha preconceitos, nem era rico,

Mas famosos e poderosos também eram seus amigos.

Foi-se num sopro de brisa

Que como bálsamo, acalma, ameniza,

A dor dos que ficaram sem o menino

Que foi pintar em outras bandas, o seu destino!

Ieda
Enviado por Ieda em 26/06/2006
Reeditado em 26/06/2006
Código do texto: T182740