A Estrela D'alva e o Galo
A ESTRELA D’ALVA E O GALO
Já era madrugada, muito fria,
O sono se foi e a saudade batia,
Como flecha certeira no peito,
Fazia sangrar o coração,
Ao longe, lá no horizonte,
A estrela D’alva, amiga das madrugadas,
Marcava com seu brilho imponente,
A hora da chegada do sol,
Defronte à janela eu observava,
Atônito, sem palavras, na solidão,
Veio a voz do cantar de um galo,
Lá longe, imaginei perto da estrela,
Repetiu seu canto por várias vezes,
E com a estrela se foi,
Adormeci com a janela aberta,
E o sol das dez horas me acordou.
O Poeta da Solidão