Mistérios Profundos

Na quietude da tarde que declina

Apenas a cadência das ondas interrompe

O silêncio.

Também eu, imovél e hipnotizada

Frente ao mar, sigo estática,

fascinada

Perdida em meus pensamentos.

Mas se na superfície

Tudo é paz e bonança

Quem saberá o que esconde a trama

Das águas ao fundo...

Pois bem pode a tranquilidade

Ocultar revoltas tempestades

No mar profundo.

E enquanto me acaricia a brisa suave

Penso em quanta semelhança há na imagem

Do misterioso mar e o coração humano

Em alguns momentos...

Pois quantas vezes, demostramos calma

E um sorriso em face, quando n’alma

Turbilham tempestuosos sentimentos.

AnyAngel
Enviado por AnyAngel em 27/06/2006
Reeditado em 03/04/2021
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