Mestre da Poesia

Mestre de minha poesia

Tal qual um camaleão

Me camuflo todo dia

E ainda sou eu, sim, por que não?

Seja noite ou seja dia

É o mesmo meu ardor

Minha alma sente alegria

Expressando meu amor

Amor, coisa esquisita

Sendo emoção bonita

Quer logo rimar com dor

Se na palavra é transcrita

Mas para o deleite do poeta

E sorte de seu leitor

Amor, obra completa

Também rima com torpor

Sou intensa, impulsiva

Vulcão em erupção

Lava insistente, lasciva

Sim, por que não?