A ÁRVORE
Marlene Constantino


Se esta árvore soubesse entender
a bela é a morada, que ela pode dar,
"suportava uma ou duas larvas,
sentia o fascínio das borboletas".

Banhava-se no orvalho da manhã,
expunha-se ao sol em preguiça...
na sombra ou no luar da noite
seria o mais quente
cobertor de um passarinho...

Eu como viajante solitária
nos braços dela adormeceria..
suas flores seriam as estrelas..
Seus frutos?
ah!! seriam frutos da nossa comunhão.

Mas está árvore fincada no chão
não se move, não tem asas, não voa.
Meus sonhos? Pra onde vão, se nela estão?
Por que fui me apaixonar por um chorão?

 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 27/06/2006
Reeditado em 21/01/2017
Código do texto: T183414
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