Agora que os pássaros passaram

Agora que os pássaros passaram

A areia presta um murmúrio ao sol,

Está prestes o futuro com algas de sisal e teias de sorrisos

Ainda suspensos.

Fez-se a bola e fogo e repartimos o cádimo turbante de prata

Tecido de existências felizes.

As ruínas são só palavras mortas, mas ficam as estradas,

Fluentes em cor.

Se puséssemos ar no moinho fazíamos o pão

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 28/06/2006
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