GUERRILHEIROS DA IMPUNIDADE
Rebeldia, conflito dos revoltosos.
Confronto, guerrilha.
Crença no não existir.
Impune sobrevivem
Os terrorista da própria existência.
Aterrorizando o seu ser,
Fragmentando os seus afetos.
Lançam-se ao combate,
Massacram-se, lamentam-se, desfalecem.
Se escondem no medo do que não
Poderão ser.
Combateram as suas razões
Destruíram as suas realidades,
Enterraram-se em suas cóleras.
Contrariaram a evolução
Destruindo a cultura de uma sociedade.
Marginalizaram e abandonaram
A herança de uma civilização.
Cometeram a iniqüidades,
Destruíram injustiças sobre a terra
Extraviaram escritos;
Desgarraram-se das leis
Que reinam toda a criação.
Num turbilhão de mentiras,
Caluniaram e maldisseram
De suas vidas e atitudes.
Eles são como o feto abortivo
Que não viu e não verá a luz do sol.
Desde o nascimento
Beberam o veneno da injustiça
Fascinaram-se com a magia da incoerência e do poder,
Ergueram o troféu da impunidade.
São eles instrumentos da corrupção.
São eles os falsos profetas
Políticos de ocasião.
De maledicência ,astúcia e dolo
Suas bocas estão cheias.
Fraquejaram, pereceram,
Quando cobiçaram as suas riquezas.
Pobres homens caóticos, coléricos.
Homens pobres de espírito,
Homens pobres de virtudes.
Pobres homens que molestam
A própria razão de existir.
Pobres homens rebeldes,
Guerrilheiros da impunidade.
Homens que crêem no não existir,
Políticos de ocasião.