GUERRILHEIROS DA IMPUNIDADE

Rebeldia, conflito dos revoltosos.

Confronto, guerrilha.

Crença no não existir.

Impune sobrevivem

Os terrorista da própria existência.

Aterrorizando o seu ser,

Fragmentando os seus afetos.

Lançam-se ao combate,

Massacram-se, lamentam-se, desfalecem.

Se escondem no medo do que não

Poderão ser.

Combateram as suas razões

Destruíram as suas realidades,

Enterraram-se em suas cóleras.

Contrariaram a evolução

Destruindo a cultura de uma sociedade.

Marginalizaram e abandonaram

A herança de uma civilização.

Cometeram a iniqüidades,

Destruíram injustiças sobre a terra

Extraviaram escritos;

Desgarraram-se das leis

Que reinam toda a criação.

Num turbilhão de mentiras,

Caluniaram e maldisseram

De suas vidas e atitudes.

Eles são como o feto abortivo

Que não viu e não verá a luz do sol.

Desde o nascimento

Beberam o veneno da injustiça

Fascinaram-se com a magia da incoerência e do poder,

Ergueram o troféu da impunidade.

São eles instrumentos da corrupção.

São eles os falsos profetas

Políticos de ocasião.

De maledicência ,astúcia e dolo

Suas bocas estão cheias.

Fraquejaram, pereceram,

Quando cobiçaram as suas riquezas.

Pobres homens caóticos, coléricos.

Homens pobres de espírito,

Homens pobres de virtudes.

Pobres homens que molestam

A própria razão de existir.

Pobres homens rebeldes,

Guerrilheiros da impunidade.

Homens que crêem no não existir,

Políticos de ocasião.

Miguel Braga
Enviado por Miguel Braga em 03/10/2009
Código do texto: T1846242
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