Suposta essência

De que essência falamos, quando teus atos são propostos?

Teu olhar diz que degladiamos, que somos amantes supostos.

E o que em meus escritos te prende, neurótica insanidade?

O que entendes de amor, de ciúme e de castidade?

Travo batalhas sem fim, num mundo de tantos aventureiros.

Reverto mágoas em versos que torno tão verdadeiros.

O lirismo que jorra em poemas nem sempre diz tudo o que penso.

No meu convívio diário, são muitos os leões... e eu os venço.

Então, por que, criatura? Por que fazes de mim o teu alvo?

Alimenta sozinha tua loucura, porque meu coração de ti está a salvo!

EYES WITHOUT A FACE
Enviado por EYES WITHOUT A FACE em 05/10/2009
Reeditado em 20/03/2013
Código do texto: T1848469
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