A Serenidade das Águas

A SERENIDADE DAS ÁGUAS

Muitas águas passaram,

Eu, no entanto estava estático,

As minhas reações eram mínimas,

Quase imperceptível mesmo,

Parei naquele ponto da vida,

Em cima de uma alta ponte,

Tinha dali uma vista privilegiada,

E as águas pareciam me dizer algo,

Mas a confusão não me deixava entender,

E assim como as horas passavam as águas,

A vida não parava apenas eu,

Notei que remoer problemas,

E questionar os conflitos,

Pouco nos trazem de positivo estas atitudes,

Então notei que o rio por mais

Quedas e curvas que tenha,

As águas continuam sempre serenas,

Porque não questionam.

O Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 09/10/2009
Código do texto: T1856127
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