CINDERELA

lisieux

(À moda de Moacir Índio)

Depois de uma semana na janela

do windows, posso ir pra casa dela...

E descansar a vista desta tela,

nas vivas cores de uma aquarela.

Cerveja geladinha e, na panela,

uma gostosa galinha à cabidela.

Depois, de sobremesa, o corpo dela,

que se oferece assim, de forma bela.

E a minha princesa, tão singela!

Nos cabelos uma rosa amarela,

no quarto, à luz tênue de uma vela,

numa fogosa fêmea se revela.

E eu não troco por nada o beijo dela!

E ela, com carinho, me dá trela.

Todo mundo a conhece por Estela,

mas, para mim, ela é somente

Cinderela!

BH - 17.09.03

lisieux
Enviado por lisieux em 21/05/2005
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