Medo de Amar

O amor um dia bateu em minha porta,

E na ânsia de ajudar acabei por compromete-lo,

Desviei o foco da sentimentalidade,

E mostrei para ele que o rumo de mim é o medo

Sempre tive medo de amar,

Maior ainda o medo de sofrer,

Depois foi difícil te ganhar,

E hoje o medo que maltrata é de te perder

Busquei na tormenta a paz,

Não tive nem sono, sonhos ou glórias,

Busquei em você algo mais,

E o retorno te paguei com magoas

É louvável que ainda venha me amar,

Depois da dor que meu medo causou,

É incrível que o medo venha me assustar,

Mesmo vendo que na tormenta não me deixou

Nesse momento com rimas fracas e repetitivas,

Homenageio a ti mesmo sem inspiração,

Não tenho dom para te fazer uma musica,

Muito menos para transformar poema em canção

Mas é certo que esse medo que me mata,

Me humilha e ri de minha fraqueza,

Indiretamente se mostra favorável,

pois é ele que me faz te amar com certeza

Carlos Falcão
Enviado por Carlos Falcão em 13/10/2009
Reeditado em 14/10/2009
Código do texto: T1863823
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