Escrevo até sentir

O lápis é meu remédio

O papel minha estrada...

As palavras se fazem num travesseiro macio

Onde repouso minhas Dores, Angústias e Frustrações!

Nele,

Também festejo minha alegrias e saudades.

E escrevo,

E escrever é meu rio, meu mar, meu remanso...

Não sou poeta, não sou nada

Apenas escrevo o que sinto

E o que sinto é o que sou

E quem eu sou?

Sou Clarice, sou Lispector

As vezes me disfarço em Drummond

Quando não em Quitana

Muitas vezes me desfaço em Pessoa

E Por isso finjo

E finjo a alegria que não sinto

E a dor que deveras sinto

Finjo o que sinto e até o que não sinto

E escrevo, escrevo até sentir

E sentir novamente

E novamente sentir

E apenas sentir...

Valter Queiroz
Enviado por Valter Queiroz em 19/10/2009
Reeditado em 27/07/2017
Código do texto: T1874720
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