Escrevo até sentir
O lápis é meu remédio
O papel minha estrada...
As palavras se fazem num travesseiro macio
Onde repouso minhas Dores, Angústias e Frustrações!
Nele,
Também festejo minha alegrias e saudades.
E escrevo,
E escrever é meu rio, meu mar, meu remanso...
Não sou poeta, não sou nada
Apenas escrevo o que sinto
E o que sinto é o que sou
E quem eu sou?
Sou Clarice, sou Lispector
As vezes me disfarço em Drummond
Quando não em Quitana
Muitas vezes me desfaço em Pessoa
E Por isso finjo
E finjo a alegria que não sinto
E a dor que deveras sinto
Finjo o que sinto e até o que não sinto
E escrevo, escrevo até sentir
E sentir novamente
E novamente sentir
E apenas sentir...