CACOS

Cacos de mim

Cacos de ti

Que espetam os nossos pés descaços

Cacos de outros

Que deixaram em nossas crianças

E não nos deixam brincar livremente pelo quintal

Difíceis de tirar

Que parecem calcificados

E perturbam o nosso amor

Que é puro

Porque o amor é puro

O que dói são forças outras

Não do amor

São fantasmas a serem exorcizados