Na sua falta, sinto-me satisfeito (poema a Whitman)
Seus disfarces nunca me ludibriaram
Vamos pelos sinais, somos falsos e verdadeiros
Só mais adiante tornaremo-nos companheiros
Enquanto isso, celebro meus medos
A alma maior percorrerá todo o trajeto
Pelo caminho, lançando seus dejetos
Vadiando, eu e meu espectro
Reconheci teu perfume, numa atmosfera sem riso
Intoxicaste meu sangue, entorpecido, ironizo-te
*A Walt Whitman e suas “Folhas de relva” (1855)