MEU CÉU BRANCO
A terra esturricada
Greta na minha memória
Qual rachadura da terra à pele,
Qual desespero da lama no poço seco.
Escuta, meu céu branco
Dias a fio quando te penso,
No lenço,
Deposito um soluçar rangido.
No papel,
A minha alma desfolhada e seca,
Sedenta do teu sol agreste,
Do vento preguiçoso que passava comprido...
E das miragens que avistava
Naquele horizonte seco,
Mas vivo.