MEU CÉU BRANCO

A terra esturricada

Greta na minha memória

Qual rachadura da terra à pele,

Qual desespero da lama no poço seco.

Escuta, meu céu branco

Dias a fio quando te penso,

No lenço,

Deposito um soluçar rangido.

No papel,

A minha alma desfolhada e seca,

Sedenta do teu sol agreste,

Do vento preguiçoso que passava comprido...

E das miragens que avistava

Naquele horizonte seco,

Mas vivo.

Gladys
Enviado por Gladys em 23/10/2009
Reeditado em 08/05/2011
Código do texto: T1882538
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