Um por todos e todos por um
Revelei-me feliz,
Por te amar,
Revelei-me triste,
Por você chorar.
A felicidade nos cria,
Por alguns momentos,
Daí vem a tristeza,
E fica por tempos,
Procurando destruir,
O que felicidade criou,
Desmoronar o que com muito custo,
Por anos se formou...
E traiçoeiro o orgulho,
Amigo da triste,
Que acompanha a saudade,
E fazem trio com a frieza.
A compaixão se esconde,
Por detrás da humildade,
Que se esconde da inveja,
Que saí puxando a crueldade.
O medo assombra,
Desencoraja a verdade,
Que com a mentira tromba,
Derrubando também a vontade.
A dor brinca com incerteza,
Que chama a confusão,
Que acena para a tristeza,
Acordar a maldição.
E o amor, pai de todos,
Se assusta com a baderna,
Daí chega a provocação,
Dá um chute em sua perna.
A paixão quer morrer,
Mas a vontade não deixa,
E a esperança se levanta,
E com a sinceridade se une...
O amor se recupera,
Beijando a humildade,
Que acaricia a perserança,
E cutuca verdade...
Daí posso ser feliz novamente,
Provando que a união dos sentimentos,
Das virtudes,
Vencem quaisquer tormentos!