Insanidade...

Esse nó que manifesta obscuridade de laços patrocinados

Casos perdidos de ambulantes giratórios e perfeitos

Unhas cravadas em desfiladeiros arruinados e dementes

Imagens distorcidas numa efemeridade planejada

Depósitos insanos amortecidos em sorrisos cavalgados

Olhares pérfidos patrocinados por mulas saltitantes

Estradas inúteis, despejadas num entardecer escarlate

Reluzentes olhares ampliados em holofotes congelados

Liquidação temporária de beijos cadavéricos

Amarga língua, pedinte insana em torpor, esquecida

Demência ensolarada na imensidão do nada

Sedosa maledicência de pensamentos coletivos

Cristais rachados em displicentes chuvas ácidas

Erupção secular de volúpias meteóricas e insanas

Moedas prateadas, escasseadas em praças reluzentes

Rachaduras cruas em pele escarpada e fragmentada.