A Espada do Silêncio

O silêncio,

corta raso e fere fundo,

espremendo os versos

contra parede

envolta em negro véu.

Sangrar o poema sem piedade

a alma se desprende

em silente agonia,

seu sangue mancha

a poesia, escorre

nas entrelinhas

borrando as mãos

do poeta que,

em fúnebre tom,

declara a morte

de sua a poesia.