O QUE CONSOME A VIDA?
Parece-me ouvir sua voz aparente
Nesse silêncio forçado que estou,
Eu, mesmo parado, ou ausente,
Consome-me a ferida que ficou
Como uma trava em meu coração.
Onde estará a memória do tempo,
Nas minhas artérias do momento?
E aquele sorriso na boca invisível,
Beijando-me num sonho tão vivo,
Forçando-me um amanhecer ativo,
Se me ergo radiante eu até sinto,
Seu raio sereno em meu labirinto,
Trazendo-me calma a tela que hoje pinto.
Passos pesados não consomem a vida!
Walter Brios
* Inspirado no poema Consumindo a vida de Luli Coutinho
Parece-me ouvir sua voz aparente
Nesse silêncio forçado que estou,
Eu, mesmo parado, ou ausente,
Consome-me a ferida que ficou
Como uma trava em meu coração.
Onde estará a memória do tempo,
Nas minhas artérias do momento?
E aquele sorriso na boca invisível,
Beijando-me num sonho tão vivo,
Forçando-me um amanhecer ativo,
Se me ergo radiante eu até sinto,
Seu raio sereno em meu labirinto,
Trazendo-me calma a tela que hoje pinto.
Passos pesados não consomem a vida!
Walter Brios
* Inspirado no poema Consumindo a vida de Luli Coutinho