NIRVANA


Quem dera no seu encanto deslizar,
Um tanto anjo um tanto homem,
Como nuvens que deslizam sem parar,
Num balé harmônico aparecem e somem.


Compassos sinfônicos eu ouço,
Não sou airoso, sou um ariano poeta,
Não sei por que clama esse alvoroço,
Homem sem laço erra e também acerta.


Aos ritmos do amor eu levo quem me leva,
Na mesma oração em que baila a paixão,
Se a paixão ultrapassar corriqueira emoção.
O homem dorme, mas o terno anjo observa.


E minhas rimas sempre estarão presentes
No amor que em metáforas se descortina,
Abraçando você como se fossem correntes,
Levando-lhe ao nirvana majestosa bailarina!

Inspirado no poema "Nirvana", de Luli Coutinho

SSABA 1/11/2009
Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 01/11/2009
Reeditado em 05/11/2009
Código do texto: T1899382
Classificação de conteúdo: seguro