NÃO QUERO TER MEDO

De morrer, quero sim aprender melhor a viver.

De viver, somente assim estarei pronta para morrer.

De chorar, um novo sorriso de certo aprenderei a ensaiar.

De sonhar, fantasiar facilita a arte de amar.

De amar, quantas vezes forem necessárias estou disposta a recomeçar.

De errar, no erro uma nova chance se apresentará para de vez acertar.

Nem mesmo de ter medo.

Quando o espanto me surpreender em vez de cantarolar

O susto eu vou tentar conter.

E em versos o riso nervoso converter.

Efetivamente não quero medo ter.