A IRA ENVENENA A ALMA
Quando o homem
É atingido pela ira
Das suas entranhas
Renasce o selvagem,
O bárbaro.
Ele perde a sua identidade.
Embrutecido ele toma de assalto
Os sentimentos.
Ele fere, machuca!
Como quem lança
Flecha e morte.
Acende contendas.
Com língua fumegante
Lança palavras ardentes
Ao coração suplicante.
A ira envenena a alma.
Miguel Ângelo C. Braga