Dos vapores que falo
Sinto-me passível a deixar nos perdigotos
as falhas que abdico
E hoje, pego-me em vigília
Acordo em passos arredios,
Vou embora, como qualquer vapor da fala
Sinto que nas estranhas vestes de dormir
Há pesos de mil cadeados
Fecho a porta de sair,
o fosso de cair
E num solene tom de nunca mais
Escondo-me nas frestas dos tijolos
Caio, ajeito-me e deixo transpirar
O vapor do susto, evapora e some
E o que dizer do vapor da calma?
Foge do relento e procura a volta
Mexe na voz e adivinha
antes do relógio, a calma diz:
hora de dormir, de esfriar
Hora de acordar............................
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Acordei