Fonte da Vida

FONTE DA VIDA

Em certa ocasião de solidão,

Passeava por entre árvores,

Num campo para mim desconhecido,

Observava que cada coisa dependia da outra,

A árvore da terra fértil,

A terra da água das chuvas,

Parasitas dependiam das árvores,

Mas notei num canto úmido,

Num desses lugarzinhos escondidos,

Uma pedra sobre a outra,

Donde brotava um olho d’água,

Parecia a natureza abençoando todos os seres,

Pequeno e sereno era o olho d’água,

Que deixava suas águas correrem,

Por entre as árvores

Que de tão pouca,

Desaparecia embebendo a terra,

Produzindo vida.

Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 21/11/2009
Código do texto: T1936355
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