Zênite
não querida, a beleza não resolve as complicadas equações
da incompreensivel lasciva
não há açucar no mundo nem valsa ou candura alguma
que aquiete os demonios quando despertos,
apenas ouça seu uivar na eternidade láctea do meu luar
talves esse por do sol hemorrágico faça fronteiras silenciosas
entre o pecado e a pureza, dissolva em mim o que é impossivel
ser miscivel a luz totálitaria do dia dos homens religiosos e de outros hipócritas
quando a luz de vênus adiamantar o abismo azulado do entardecer
quero lembrar nela o mais belo dos anjos e esquecê lo em seguida
para que nunca mais seja aprisionado na maldição perversa dos signos