Zênite

não querida, a beleza não resolve as complicadas equações

da incompreensivel lasciva

não há açucar no mundo nem valsa ou candura alguma

que aquiete os demonios quando despertos,

apenas ouça seu uivar na eternidade láctea do meu luar

talves esse por do sol hemorrágico faça fronteiras silenciosas

entre o pecado e a pureza, dissolva em mim o que é impossivel

ser miscivel a luz totálitaria do dia dos homens religiosos e de outros hipócritas

quando a luz de vênus adiamantar o abismo azulado do entardecer

quero lembrar nela o mais belo dos anjos e esquecê lo em seguida

para que nunca mais seja aprisionado na maldição perversa dos signos

Den
Enviado por Den em 24/11/2009
Código do texto: T1941354