AINDA SENTE...
 
 
Um homem solitário
vaga por trilhas desconhecidas,
não encontra o tão desejado abrigo.
Segue só, lambendo as feridas...
 
Carrega a dor do abandono consigo,
mas tem a energia da alma valente
que segura com força seu último sonho
e toda a emoção, que ainda sente...
 
Se existe um futuro, ainda não o avista
e sonha nas horas que brincam lentamente.
Sabe que uma aurora radiante ainda lhe cabe!
E sorri, docemente...
 
Não permite que o amor no peito se cale!
Segue só... Dando nós em invisíveis laços...
Em noites de lua cheia, o poeta da vida devaneia,
liberta-se... Sente o corpo no calor de abraços!
Agradece e adormece, suavemente...
 
 
 
 
 
15/11/2009
 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 24/11/2009
Reeditado em 06/01/2013
Código do texto: T1941535
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