Sob as estrelas do céu da boca
Num céu de brancos caninos
São elas todas pequeninas
Quando envoltas em línguas más
São salivas de solidão
Em gargantas nuas
Que mastigam o homem-cão.
E no céu azul da boca morde
Em pele a carne crua.
Num céu de brancos caninos
São elas todas pequeninas
Quando envoltas em línguas más
São salivas de solidão
Em gargantas nuas
Que mastigam o homem-cão.
E no céu azul da boca morde
Em pele a carne crua.