TEMPO, TEMPO...
O tempo passa assustadoramente e me atormenta
Ao mesmo tempo em que parece ficar estático,
E a ansiedade responsável por este inusitado sentimento,
Faz-se maior a cada dia, hora, minuto, segundo...
E nada se resolve, nada muda, tudo fica igual,
Ao mesmo tempo em que as coisas vão mudando;
Que será feito de nós neste mundo tão urgente,
E desta necessidade de melhores condições de vida o tempo todo?
O que fazer diante da correria do dia-a-dia,
Do mal incurável da ansiedade que me domina?
Ah tempo!
Que seria melhor,
Se corresse ainda mais ou se parasse de repente?
Correr pra chegar aonde?
Parar pra fazer o que?
E o dilema de quem espera novas perspectivas continua.
Dizem que o tempo resolve tudo,
Mas ele pode ser muito ferino na sua calma ou na sua urgência,
Mas o que fazer se não esperar pelo tempo,
Agora e sempre?
Só te peço que não me esqueças em um canto,
Que passe na medida certa e resolva as coisas no tempo certo.
Tempo, tempo...