Fim da espera

Eis que a espera finda

E te vejo bem junto a mim

Posso sentir o teu respirar

Tão perto a me estremecer

Tuas mãos ávidas

Deslizam em meu corpo

Ora numa dança frenética

Ora num calmo balé

E com sofreguidão

Mãos e bocas se confundem

Corpos atracam-se famintos

É a hora há muito prometida

O fim da espera contida

Agora é real.

Tereza de Bezerra
Enviado por Tereza de Bezerra em 01/12/2009
Código do texto: T1953764
Classificação de conteúdo: seguro