Fim da espera
Eis que a espera finda
E te vejo bem junto a mim
Posso sentir o teu respirar
Tão perto a me estremecer
Tuas mãos ávidas
Deslizam em meu corpo
Ora numa dança frenética
Ora num calmo balé
E com sofreguidão
Mãos e bocas se confundem
Corpos atracam-se famintos
É a hora há muito prometida
O fim da espera contida
Agora é real.