A morte da razão
Aura rubra que me comove
Na sóbria noite em que me encerro
Enxangue corpo do que morre
Lágrimas amargas de quem enterro
Passos tortos seguem a lua
Frases mortas sussuram a mente
Manchas que marcaram a rua
Marcas que mancharam a gente
Olhos vítreos que contemplam o fundo
Coração calado que não tem morada
Corpo vácuo jogado ao mundo
Matéria fétida não mais desejada
Loucura que se encerra no ar
Amor que foi jogado ao vento
Medo e coragem são pedras no mar
Enfim livres desse compartimento