A morte da razão

Aura rubra que me comove

Na sóbria noite em que me encerro

Enxangue corpo do que morre

Lágrimas amargas de quem enterro

Passos tortos seguem a lua

Frases mortas sussuram a mente

Manchas que marcaram a rua

Marcas que mancharam a gente

Olhos vítreos que contemplam o fundo

Coração calado que não tem morada

Corpo vácuo jogado ao mundo

Matéria fétida não mais desejada

Loucura que se encerra no ar

Amor que foi jogado ao vento

Medo e coragem são pedras no mar

Enfim livres desse compartimento

Rhaianne Felinto
Enviado por Rhaianne Felinto em 08/12/2009
Reeditado em 03/04/2012
Código do texto: T1966047
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