Verbum pro Verbo*()

Dar-te-ia poemas de amor

gerados pelo meu coração em ira

onde queimo em pira teu nome

e renego teus afetos vencidos?

Se tu incendeias minha alma em agonias

e marcas minha pele em vão desespero,

inúteis são teus pesadelos programados

já que nos teus céus, sangrarei teus dias

Não esperes então,

nada que venha da minha alma profunda,

pois é na minha brutal sensaboria

que cultivo o asco pelo bem que te valia

E então aprenderás a rabiscar sobre meus versos,

acinzentando tal qual teus olhos cortantes

Derramar-se-ão ao chão imundo, rimas presas a celas

E se não te é ainda de todo o mal que te bendigo,

malditos sejam teus desejos que me contrariam!

*Palavra por palavra

Rose Stteffen
Enviado por Rose Stteffen em 08/12/2009
Reeditado em 17/10/2013
Código do texto: T1967152
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.