natal...

natal...

esbarro na parede,

na indiferença,

no neon colorido,

ensalivo o pensamento,

medito...

das raivas contidas,

da liberdade da palavra,

das mãos desertas,

que natal sem pão,

sem paz,

fraternidade,

neste mundo que agonia

e vomita hipocrisia ?

natal...

o fim que já não é

de quem advoga começo!

poema registado na

Sociedade Portuguesa de Autores /SPA

Lisboa / Portugal