Involuntário

Sou involuntário das minhas fobias,

Das minhas manias, das minhas piruetas,

Sou giratório, uma antena involuntária.

Sou um canal sem sinal, sou som de chuvisco,

Antena nua e descabelada sou involuntário da lama

E da chuva, garoa chata no fim de semana.

Perturbo a santa, a puta, desmancho pinturas, desfaço

Rostos feito de papel viro biruta dando cambalhotas

Na avenida movimentada.

Sou involuntário dos meus risos, da loucura,

Do devaneio, da minha dança de louco,

E eu salto no involuntário dos abraços seu e

Procurando conforto, aquecer do medo e

Depois ouvir sua voz de anjo a cantar.

Não queria ser o astro desse poema...

( Rod.Arcadia)

Rodrigo Arcadia
Enviado por Rodrigo Arcadia em 09/12/2009
Código do texto: T1969139
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.