Elegia

A elegia reinou nos corações

Nos corações que choram

Na poesia perdida.

Eram momentos draconianos e tristes

Quando choraram a ultima poesia

O palco sem iluminação e abandonado.

Eram tempos draconianos para elegia

Calmamente, elas suspiravam

Deixavam as emoções epicuristas tomarem seus corpos

E a dor, era um mero mau.

O mau que sofre

Suspira e berra

Cresce e se espalha

Como uma praga contagiosa.

A elegia reinou nestes tempos de simbolismos

De emoções vagas e fantasmagóricas

E suspirou por damas e senhoras

Em transformá-las em deusas

Em estatuas de branduras.

Os tempos de elegia se partiram ao leu

Perderam-se no céu

E somente, as mais sonhadoras cantam

Estes draconianos poemas.

( Rod.Arcadia)

Rodrigo Arcadia
Enviado por Rodrigo Arcadia em 11/12/2009
Código do texto: T1972827
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