Freya

Olhos fitam o veludo negro salpicado de estrelas

Onde o passado é marcado por letras prateadas.

A lembrança de séculos que não vivi,

A tortura de ser aprisionada nas insalubres décadas.

Cá dentro habita um vazio,

uma ânsia pelo imaginário,

uma imensidão,

Algo além de mim

Algo além de tudo o que conheço.

Sou permanentemente torturada pela realidade...

Minha dor não é como a dos outros...

Minhas lágrimas fervem!

Tenho o coração transbordado de sentimentos,

Vivo de extremos...

E nada é suficiente.

Não há o que sacie minha sede de infinito...

Percorro minha sina neste desvairado mundo

com o desespero de Freya em busca de Odur

Emanuele Tomal
Enviado por Emanuele Tomal em 11/12/2009
Código do texto: T1972988
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