ADIVINHAR-TE

Para Deusa, minha musa.

Eu queria no vasto mar

Encontrar as ondas meigas

Sob o silencioso luar

E no alto-mar seguir teu sonho.

Conheço os teus silêncios

Que recendem as palavras

E os abraços que partem

Para reunir duas almas.

Liberto esse sedento olhar

De futuros anseios e saudades.

Amor, esse horizonte é teu lar:

Não há igual noutro mundo.

Vivo a procurar-te, Amada,

Em cada beijo dado, doado,

Em cada idéia que de ti me faço.

Adivinhar-te, para lembrar-te:

Eternamente.

© Jean-Pierre Barakat, 25.05.2005

Jean Pierre Barakat
Enviado por Jean Pierre Barakat em 26/05/2005
Código do texto: T19809