DESEMPREGO
Eu sei da agonia
De quem não tem um emprego
Os meus olhos só viam
A dor, a angustia, o medo
O aperto dentro do peito
Sozinho na multidão
O choro, um sonho desfeito
Sua vida na contra mão
O dia fica extenso
A noite nunca acaba
O homem fica propenso
A revolta, a impotência, a mágoa
Precisa ser muito forte
Ter força no criador
Do mundo é o suporte
A família, um Deus, o amor!