DESEMPREGO

Eu sei da agonia

De quem não tem um emprego

Os meus olhos só viam

A dor, a angustia, o medo

O aperto dentro do peito

Sozinho na multidão

O choro, um sonho desfeito

Sua vida na contra mão

O dia fica extenso

A noite nunca acaba

O homem fica propenso

A revolta, a impotência, a mágoa

Precisa ser muito forte

Ter força no criador

Do mundo é o suporte

A família, um Deus, o amor!

Gilberto Júnior
Enviado por Gilberto Júnior em 20/07/2006
Código do texto: T198300