Razão de Ser

Eu tenho razão de ser poeta,

O poeta dos maus amados,

Dos infelizes amantes, das flores e borboletas.

Eu tenho razão pra dizer com minha poesia,

A perola que é a esfera dos olhos dela,

Que de noite reluz duas cores.

E eu tive razão de enfeitar o meu poema

Com as esferas que chamam meu nome,

Que brilham feitos as iluminarias do oriente.

E a razão de ser, um poeta das cores e do preto e branco,

É riscar e pincelar formulas de pensar e refletir,

Pensamentos que sobrevoam no oceano das idéias.

Mas quem me dera, ser a razão do poetar,

Ser o sorriso do sol e a lagrima da lua,

Ser o guia dos olhos dela.

E flutuar nas esferas iluminarias,

O meu refugio, o meu porto,

Ser a razão da minha inspiração.

( Rod.Arcadia)

Rodrigo Arcadia
Enviado por Rodrigo Arcadia em 21/12/2009
Código do texto: T1989234
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.