O Pretendente

Em quando faço plano,

Conquistas riscadas em pedaços de papel,

Declarações separadas perdidas

Voando, roubadas ou seqüestradas pelo vento,

E do bico do passarinho um pedaço é carregado,

Para qual destino, não sei ao certo,

Nem passarinho tem destino,

Voando ave aventureira, sacia a liberdade,

Céu azul, suas asas pintam o mundo.

Eu queria ser esse pretendente,

Ter o pedaço dessa liberdade,

Arrancar do vôo rasante meu grito

E minha sede vai, saciada a vontade,

Tragar a riqueza do mundo ficarei

Embriagado no eterno berço da terra.

Deitado e adormecido,

Saciado e pretendendo,

O sorriso azul da deusa mãe.

( Rod.Arcadia)

Rodrigo Arcadia
Enviado por Rodrigo Arcadia em 22/12/2009
Reeditado em 30/03/2014
Código do texto: T1990853
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