HORA DO ENCONTRO

No pequeno mundo de nosso próprio eu,

tão sutilmente e em pouco tempo,

vão-se moldando as nossas esperanças

e às vezes, basta um frêmito de asas

para renascer a fantasia e velhos sonhos,

algo que há pouco ainda dormia.

Dizem que somos muito insatisfeitos

e que a vida proporciona a medida exata

o momento certo para o encontro,

quando então, caminharemos de mãos dadas,

como se uma flor abrisse de repente

e a aragem derramasse o estribilho

de uma nova melodia.

José Luongo da Silveira
Enviado por José Luongo da Silveira em 22/07/2006
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