Ah! O tempo...

O tempo escorre pelos vãos dos dedos

Ligeiro apressa a se consumir

Da infância resta apenas a lembrança de alguns brinquedos

E as cantigas que ouvia antes de dormir

Mas a saudade é latente

Judia provocando recordações

Machuca o coração que se ressente

Ao lidar com as agruras das paixões

E mesmo em meio ás dificuldades

Explode o ânimo, sentimento acolhedor

Valorizando a dimensão da idade

Que enriquece a vida através do amor!

Bem vindo tempo recente que nos alcança agora

Nova fatia que nos é servida

Sua existência é que nos ancora

Na ilusão de que se espicha a vida...

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 29/12/2009
Código do texto: T2000709